terça-feira, 27 de abril de 2010

"Top Top" Garcia diz que oposição não tem autoridade para questionar política externa de Lula

O assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, o clone de chanceler Marco Aurélio "Top Top" Garcia, disse nesta terça-feira que a oposição não tem "autoridade" para questionar a política externa do governo brasileiro, especialmente a decisão do governo Lula de respeitar medidas adotadas pela ditadura de Cuba. "Top Top" Garcia disse que o Brasil não tem a função de "distribuir certificados de boa ou má conduta" para outros países, por isso optou por não realizar "condenações específicas" sobre violações de direitos humanos. O ex-dirigente da 4ª Internacional Comunista (a 4ª trotskista) também rebateu as críticas de José Serra ao apoio ao Irã pelo governo Lula. "Top Top" Garcia foi convidado a esclarecer na Comissão de Relações Exteriores da Câmara sua declaração de que "em todos os países há desrespeito a direitos humanos", usada para comentar a morte por greve de fome do dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo. Aí "Top Top" Garcia disse que foi mal interpretado, uma vez que sua intenção era dizer que em diversos países há "denúncias de desrespeito" aos direitos humanos: "Nós estamos diante de uma questão complexa, muita fácil de atacar. Se eu tivesse na oposição, talvez sofresse a tentação de fazer ataque". "Top Top" Garcia afirmou que, durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o Brasil optou por não interferir na discussão sobre a violação de direitos humanos em Cuba: "Não vejo como se pode tentar estabelecer qualquer conexão de violações dos direitos humanos com atitudes que estariam a se produzir neste país. Com todo respeito, não vejo autoridade em ninguém para fazer um julgamento desses, seja sobre o governo ao que pertenço, seja se referindo a mim. Tenho uma história que não tem nenhuma mancha desse tipo", afirmou ele. "Top Top" Garcia, quando esplendidamente aboletado em Paris, após ter abandonado a sua organização clandestina, o POC (Partido Operário Comunista), em desabalada carreira, enquanto dirigente da 4ª Internacional Comunista, deu amplo apoio ao terrorismo na Argentina, enviando ex-companheiros do POC para atuações militares no ERP (Exército Revolucionário Popular, uma organização terrorista trotskista, que hoje é base do MAS - Movimento ao Socialismo, partido do indio cocaleiro trotskista Evo Morales, na Bolívia). Essa era a especialidade de "Top Top" Morales, mandar os outros para os enfrentamentos, enquanto ele ficava esplendidamente em Paris.

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