terça-feira, 27 de abril de 2010

Senador vítima de atentado culpa o narcotráfico paraguaio-brasileiro

O senador governista Robert Acevedo, que sobreviveu ao atentado na segunda-feira, em Pedro Juan Caballero, que deixou dois guarda-costas mortos, atribuiu o ataque à máfia do narcotráfico que domina a fronteira entre Paraguai e Brasil. "Os responsáveis são narcotraficantes paraguaios associados com os brasileiros. Eles estão infiltrados na sociedade e são donos da vida e da morte. Eu me salvei por um milagre", disse Acevedo. O furgão do político sofreu cerca de 40 impactos de bala, sem que a polícia tenha ainda pistas dos atacantes. O senador pelo Partido Liberal levou dois disparos. Um de seus guarda-costas morreu ao tentar protegê-lo e o outro foi crivado por balas. O fato ocorreu em pleno centro da cidade de Pedro Juan Caballero, capital do departamento de Amambay, separado por uma avenida de Ponta Porã, no Brasil. Amambay foi declarado em estado de exceção assim como outros quatro departamentos do norte, nos quais foram mobilizados cerca de 3.000 policiais e militares para rastrear a existência de focos de milicianos da organização terrorista clandestina Exército do Povo Paraguaio (EPP), de esquerda. A eles foi atribuído o assassinato há uma semana de quatro policiais no Departamento de Concepción, vizinho de Amambay.

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