terça-feira, 6 de abril de 2010

Jornal norte-americano diz que "melhor coisa que Lula fez foi nada"

Desde que o Brasil descobriu novas e promissoras reservas de petróleo na sua costa em 2007, o País parece ter abandonado várias reformas que deveriam deixá-lo em sintonia com sua ambição de conquistar um lugar entra as nações mais industrializadas do mundo. É o que diz um artigo no Wall Street Journal nesta segunda-feira assinado por Mary Anastasia O'Grady, editora e colunista do jornal norte-americano de finanças. O texto, intitulado "Contenha seu entusiasmo pelo Brasil", questiona o otimismo manifestado no País sobre o sucesso das parcerias público-privadas na reinvenção "de um Brasil com sua nova riqueza". O'Grady se refere em particular ao entusiasmo manifestado pelo empresário carioca Eike Batista em uma recente passagem por Nova York. "Quanto mais a elite do País fala sobre sua parceria público-privada para reinventar o Brasil com sua recém descoberta riqueza, mais soa como o mesmo velho corporativismo latino", diz ela. O'Grady admite que o Brasil melhorou "em relação ao que era em meados da década de 90, quando hiperinflação alimentou caos nacional", e disse que "o crédito por controlar os preços vai para o ex-presidente de dois mandatos (Fernando) Henrique Cardoso, cujo governo implementou o Plano Real". A autora minimiza o papel do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no comando do País, dizendo que "uma revisão de sua gestão revela que a melhor coisa que ele fez como chefe-executivo do País foi nada". "Além da reforma da lei de falências e a melhoria da legislação relativa a seguros, ele (Lula) fez muito pouco."

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