terça-feira, 13 de abril de 2010

Israel relembra o Holocausto com dois minutos de silêncio em todo o país

Os israelenses interromperam as atividades nesta segunda-feira às 10 horas (4 horas em Brasília) e as sirenes tocaram por dois minutos por ocasião do Dia do Holocausto, que lembra o extermínio de seis milhões de judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, denunciou, no início da recordação, domingo à noite, a atitude de indiferença da comunidade internacional ante as ameaças do Irã contra o país. "Não escutamos as condenações que poderiam ser esperadas. O mundo segue sua vida como se nada acontecesse, apesar do Irã intensificar seus esforços para obter armas nucleares e ameaçar apagar Israel do mapa", afirmou. Netanyahu fez a declaração no memorial Yad Vashem de Jerusalém, consagrado ao estúdio e recordação da Shoah (Holocausto). Uma cerimônia acendeu seis círios em memória da seis milhões de vítimas do genocídio. Nas rádios israelenses, testemunhos do horror nos campos de concentração alemães foram incluídos na programação durante todo o dia. Cerca de 207 mil sobreviventes dos campos moram em Israel, muitos já na faixa dos 80 anos. Um relatório sobre direitos humanos publicado no mês passado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos indicou que, em 2009, as "formas tradicionais e novas de antissemitismo permaneciam sendo incrementadas" no mundo.

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