terça-feira, 27 de abril de 2010

Guilherme Fontes é condenado a três anos de prisão por sonegação fiscal

O ator Guilherme Fontes foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a três anos e um mês de prisão por sonegação de impostos em sua produtora, chamada Guilherme Fontes Filmes. Na mesma decisão, a juíza Denise Paes, da 19ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, optou por transformar a pena em prestação de serviços comunitários por pelo menos sete horas semanais, durante um ano, e pagamento de R$ 12 mil em cestas básicas destinadas a duas entidades assistenciais do Rio de Janeiro. O ator nega o crime e já recorreu da sentença, que será analisada pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Segundo a Justiça, as irregularidades foram cometidas entre 1995 e 1997. Embora funcionasse no Jardim Botânico, a produtora tinha sede em Guararema (a 79 quilômetros de São Paulo), e pagava ISS (Imposto Sobre Serviço) a esse município, quando deveria recolher ao Rio de Janeiro. Conforme a denúncia, isso ocorreu entre setembro de 1995 e julho de 1996. Em outras operações, até setembro de 1997, a produtora não recolheu o imposto nem mesmo para Guararema. O valor também deveria ser pago ao município do Rio de Janeiro. Parte dos impostos não pagos ao Rio de Janeiro se refere ao dinheiro recebido como patrocínio para a realização do filme "Chatô, o Rei do Brasil", sobre o empresário de comunicação Assis Chateaubriand, não finalizado até hoje. Guilherme Fontes enfrenta problemas com a Justiça desde 1995, quando começou a captar dinheiro para o filme. Ele foi acusado de enriquecimento ilícito e da compra de um apartamento com verba da produção.

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