quarta-feira, 28 de abril de 2010

Governo quer plano de banda larga com o mínimo de 50% de tecnologia brasileira

Pelas projeções do governo federal, o Plano Nacional de Banda Larga passará a ser rentável em 2014, e até lá contará com investimentos e desonerações que, juntos, somarão cerca de R$ 8,5 bilhões. Esse valor irá favorecer, sobretudo, pequenos provedores e a indústria nacional. De acordo com o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, o petista gaúcho Rogério Santanna, R$ 5 bilhões serão referentes apenas à renúncia fiscal e a uma linha de crédito do BNDES. Os incentivos do governo serão liberados a partir de 2011, até 2014. Estuda-se, por exemplo, a redução de tarifas como o Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) e alterações de outras alíquotas, como de importação de equipamentos. De acordo com o petista Santanna, o governo Lula pretende erguer o plano com mais da metade dos componentes e equipamentos fabricados no Brasil, com tecnologia brasileira. Atualmente, a participação da indústria nacional na composição das redes públicas de internet não passa de 4%, afirmou. O dinheiro restante virá do Tesouro Nacional para financiar a infraestrutura do plano. O governo irá bancar o backbone (rede central do serviço, uma espécie de espinha dorsal) e o backhaul (as linhas que fazem a conexão da rede central com as cidades). O plano não prevê a construção da última milha, ou seja, a conexão da internet em alta velocidade ao consumidor final será feita por empresas privadas.

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