quinta-feira, 29 de abril de 2010

Governo gaúcho retoma negociações com Banco Mundial para garantir parcela de empréstimo

O governo do Rio Grande do Sul não conseguiu cumprir os últimos compromissos firmados com o Banco Mundial para obtenção da segunda parcela do empréstimo, que tem o valor total de US$ 1,1 bilhão. A tentativa de implantar a meritocracia no serviço público ficou restrita a algumas categorias, devido à covardia da casta política gaúcha. A reestruturação de carreiras também foi pequena, pelo menos motivo. Continuou imperando o interesse de corporações que privatizaram o Estado a seu favor. E persistiu o maior problema: o sistema previdenciário no Rio Grande do Sul continua o mesmo, idem pelo mesmo motivo, a covardia dos políticos, que se agacham para qualquer sindicato petralha, por menor expressividade que ele tenha. Mesmo não cumprindo as metas, os integrantes do executivo, que desde 2007 negociam com o BIRD, estão retomando as tratativas para que aconteça o repasse dos US$ 450 milhões restantes. Uma comitiva do banco estará em Porto Alegre em maio e em seguida será marcada uma viagem da governadora Yeda Crusius à sede da instituição nos Estados Unidos. O secretário da Fazenda, Ricardo Englert, espera convencer os diretores do Banco Mundial. Outro problema é que a direção do BIRD no Brasil passou por alterações. Um dos diretores que atuava em Brasília e que acompanhava de perto a negociação, o boliviano Fernando Blanco, foi transferido para Washington. Com os US$ 650 milhões que foram repassados em 2008, o Estado conseguiu diminuir o valor total da dívida, que em um ano passou de R$ 38 bilhões para R$ 37 bilhões. O governo pretende obter a liberação da verba no começo do segundo semestre deste ano.

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