sexta-feira, 30 de abril de 2010

Farc acusam Uribe de medir sucesso de sua política em "litros de sangue"

A organização terrorista Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, especialista em atos de terror e tráfico de cocaína) acusou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, de medir o sucesso "de sua criminosa política de segurança em litros de sangue". Segundo as Farc, durante o governo de Uribe, as execuções extrajudiciais alcançaram "o degrau mais alto da traição humana". As acusações fazem parte de um texto assinado pelo porta-voz internacional das Farc, Ivan Márquez, publicado nesta sexta-feira no site da agência de notícias "Anncol". No texto, Márquez diz que "as brigadas militares acionaram seus gatilhos para ficar com as recompensas em dinheiro, promoções e férias remuneradas oferecidas pelo governo". O porta-voz das Farc também fala do chamado "caso Soacha", ocorrido na cidade colombiana de mesmo nome, que investiga o desaparecimento e posterior assassinato de pelo menos 20 jovens que foram apresentados como guerrilheiros mortos em combate. Segundo "Márquez", "essa história se repetiu impunemente durante os últimos anos, banhando o território da pátria com sangue inocente". O que esse bandido não fala é que, pela primeira vez em décadas, na política colombiana, um governo se impôs e chamou os facínoras esquerdopatas daquilo que efetivamente são, ou seja, terroristas, e a dar-lhes um combate militar decidido. O bandido diz: "Durante o governo de Uribe, as Forças Armadas oficiais foram transformadas em uma fria máquina de matar inocentes. Estes crimes de guerra e contra a humanidade têm como responsáveis altos funcionários do Estado colombiano". Mentira pura deslavada. Ninguém é anjinho nas Farc, são todos terroristas, que resolveram afrontar, com armas, o Estado Democrático de Direito, e que são combatidos, e isto é uma grande surpresa, estritamente dentro das regras do Estado Democrático de Direito, mas com toda firmeza.

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