quarta-feira, 7 de abril de 2010

Árabe israelense é condenado à prisão por espionar chefe militar de Israel

Um árabe israelense, Rawi Fuad Sultani, foi condenado nesta terça-feira a quase seis anos de prisão por espionar o chefe do Estado-Maior israelense, general Gabi Ashkenazi. Sultani, de 23 anos, frequentava a mesma academia de Ashkenazi e, no final de 2009, foi acusado de passar informações sobre a rotina diária do general ao grupo terrorista islâmico libanês Hezbollah. Segundo a acusação, Sultani era parte de um plano para assassinar o chefe militar israelense. Ele se reuniu duas vezes com agentes da organização terrorista Hezbollah depois de falar aos terroristas que ele e Ashkenazi frequentavam a mesma academia. O plano de assassinato do chefe do Estado-Maior israelense seria uma retaliação pela morte do chefe do Hezbollah, Imad Mughniyeh, em um ataque com um carro bomba, em 2008. Ainda em 2008, Sultani foi a um acampamento no Marrocos onde encontrou um agente do Hezbollah e contou a ele sobre o contato com o general Ashkenazi. Ele também teria ido à Polônia, onde se encontrou com um segundo agente do grupo militante libanês. Neste contato ele passou detalhes sobre a localização e planta da academia frequentada por Ashkenazi, quantos seguranças acompanhavam o general, quais armas usavam e qual o caminho que o militar israelense fazia para chegar à academia. A promotoria afirma que Sultani confessou as acusações em seus depoimentos para a polícia e a agência interna de inteligência israelense, o Shin Bet.

Nenhum comentário: