quarta-feira, 3 de março de 2010

Oposição nega caráter eleitoreiro de projeto que amplia Bolsa Família

A oposição reagiu nesta quarta-feira às críticas do presidente bolivariano Lula direcionadas ao projeto, de autoria do senador Tasso Jereissati (PSDB), que prevê aumento no benefício do Bolsa Família para alunos que alcançarem boas notas nas escolas. Ao negar o caráter eleitoral do projeto, o neocoronel cearense Tasso Jereissati disse que o objetivo da mudança é priorizar a educação no programa. No Brasil, ao contrário do mundo inteiro, é assim, a oposição é acuada pelo governo. Em qualquer lugar do mundo, o papel da oposição é acuar o governo, levá-lo à exasperação, se possível, fazê-lo se extinguir em explicações. Menos no Brasil, onde a oposição pede licença aos petistas para se comportar como oposição, ela é acuada e fica dando explicações. "O Bolsa Família sempre teve ligação com a educação. Não há desenvolvimento sem educação. O projeto não traz um custo exagerado. O presidente gasta bilhões com a Venezuela, com a Bolívia, Equador e não pode gastar com educação? Esse não é o Lula que conheci", disse o tucano. Aí está a prova, o senador oposicionista, que já presidiu o PSDB, principal partido que deveria ser de oposição, livrando a cara do presidente, dizendo que ele é um "progressista", ou "teria sido", Depois não sabem por que Dilma Rousseff cresce nas pesquisas. Cresce porque eles deixaram de exercer o que seria o papel deles, o papel de oposição, cresce porque eles deixaram de pedir o impeachment de Lula quando deveriam ter pedido, no episódio do Mensalão do PT. Agora aí está a consequência.

Nenhum comentário: