sábado, 27 de março de 2010

Ministro da Justiça diz que eleição indireta pode ser uma saída "interessante" para o Distrito Federal

O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto (alguém sabe quem é?) afirmou na sexta-feira que, apesar da cassação do mandato do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), a situação política na capital federal ainda não está resolvida. Barreto disse, no entanto, que a decisão da Câmara Legislativa em convocar uma eleição indireta para escolher o sucessor de Arruda pode ser uma saída interessante para crise política. Segundo o ministro, os parlamentares precisam de responsabilidade para não permitir que as eleições sejam um "trampolim político" para piorar a crise. "A eleição indireta é um caminho previsto na Constituição. É diferente do que prevê a Lei Orgânica do Distrito Federal, que estabelece uma linha sucessória que não é comum. A eleição indireta pode ser a saída política interessante para o Distrito Federal, mas tem que ser feita com maturidade respeitando esse momento difícil que o DF vive na busca de uma solução política que impeça qualquer tipo de problema institucional", afirmou ele. Para o ministro, as eleições indiretas precisam ter credibilidade. Com a cassação de Arruda, a Câmara Legislativa do Distrito Federal convocou para o dia 17 de abril a eleição indireta que vai escolher o novo governador e o vice-governador. De acordo com ato da Mesa Diretora publicado na quinta-feira, a posse do novo comando do Governo do Distrito Federal será no dia 19 de abril para um mandato-tampão, até o dia 31 de dezembro. Pelas regras, os candidatos podem se inscrever até o dia 7 de abril e as chapas, com governador e vice-governador, precisam ser apresentadas pelos partidos, com cópia das atas. A escolha do novo governador será feita pelos 24 deputados distritais e a votação será aberta.

Nenhum comentário: