quinta-feira, 11 de março de 2010

Justiça mantém participação de suplente em votação do caso Arruda

A Justiça do Distrito Federal decidiu manter a participação do suplente Roberto Lucena (PMDB) na votação do processo de impeachment contra o governador afastado e preso, José Roberto Arruda (sem partido), na Câmara Legislativa. O recurso do Ministério Público Federal, no entanto, ainda vai ser analisado por um juiz de segunda instância. Segundo suplente do PMDB, ele é irmão Gilberto Lucena, proprietário da empresa Linknet, que é apontada na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, como uma das principais operadoras do esquema de arrecadação e pagamento de propina. Em 2009, Gilberto Lucena foi filmado conversando com o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, delator do esquema. Na gravação, o empresário negocia a partilha do dinheiro e reclama do tamanho da propina paga ao esquema. No último dia 2, sete suplentes tomaram posse e participaram da leitura do parecer da comissão especial que pede a abertura de processo de impeachment contra Arruda. Além de Roberto Lucena, os suplentes Joe Valle (PSB), Ivelise Longui (PMDB), Olair Francisco (PT do B), Washington Mesquita (DEM), Wigberto Tartuce (PMDB) e Mário da Nóbrega (PMN) participam das votações do processo contra o governador afastado. A posse dos suplentes cumpre determinação da Justiça local que afastou da votação dos pedidos de impeachment oito distritais investigados por participação no esquema de corrupção: Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP), Benício Tavares (PMDB), Eurides Brito (PMDB), Júnior Brunelli (PSC), Rogério Ulysses (sem partido), Leonardo Prudente (sem partido) e Roney Nemer (PMDB).

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