quinta-feira, 25 de março de 2010

HSBC vê comércio com China turbinar crédito no Brasil

Após um ano na retranca devido aos efeitos da crise global, o HSBC no Brasil refez sua estratégia para o crédito, vendo no crescente fluxo de comércio do país com a China o carro-chefe de uma expansão estimada de 20% dos financiamentos em 2010. "Vamos retomar o market share que perdemos para os bancos estatais durante a crise", disse nesta quinta-feira o presidente-executivo do HSBC no País, Conrado Engel. Segundo ele, robustecer a atividade de financiamento ao comércio exterior com o mercado chinês, valendo-se da experiência do HSBC naquela região, foi o principal alvo da injeção de R$ 1 bilhão feita pela matriz na filial brasileira na virada do ano. "Nossa capacidade de ajudar empresas brasileiras que têm negócios com a China é inigualável", afirmou, sublinhando que o esforço deve incluir também os repasses do BNDES. Em 2009, os chineses tornaram-se o principal parceiro comercial do Brasil, com a soma de importações e exportações entre ambos atingindo R$ 36,1 bilhões, superando os R$ 35,9 bilhões das transações com os Estados Unidos.

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