sábado, 20 de fevereiro de 2010

Paraguaia recua e decide retomar processo de paternidade contra presidente Fernando "Pai Nosso" Lugo

A paraguaia Damiana Hortensia Morán, que desistiu no último dia 2 de pleitear na Justiça o reconhecimento da paternidade de seus filhos pelo presidente Fernando "Pai Nosso" Lugo, afirmou na sextya-feira que irá reabrir o processo. O advogado dela admitiu que a primeira suspensão do processo havia ocorrido apenas para que se tentasse chegar a um acordo informal. "Hortênsia foi ao meu escritório com a intenção de retomar o processo porque teve uma conversa com o sr. Lugo e recebeu a promessa da sua parte, de forma amistosa, de chegar a um reconhecimento, mas não teve mais resposta da parte dele", afirmou o advogado de Damiana Hortensia Morán, Rodrigo Aguilar. Ela anunciou em 22 de abril de 2009 que o seu filho era fruto de uma relação com o ex-bispo antes de ele chegar à Presidência. Na época, ela disse que não iria à Justiça, mas acabou se unindo às outras duas mulheres que apareceram com reivindicações similares. O filho de Damiana Hortensia Morán, Juan Pablo, tem 2 anos. Além do reconhecimento de paternidade, ela cobra o pagamento de pensão alimentícia. Professora e diretora de uma creche social em Capiatá, Damiana Hortensia Morán colaborou na campanha eleitoral em um dos grupos de esquerda que respaldou a candidatura presidencial de Fernando "Pai Nosso" Lugo. Sua denúncia foi inicialmente negada pelo presidente, que, no dia 16 de dezembro passado, aceitou se submeter a um exame de DNA. Em abril de 2009, Lugo reconheceu ter tido um filho com a jovem Viviana Carrillo, quando ainda era bispo católico. Ele registrou a criança em seu nome. O segundo caso, revelado também em abril de 2009, envolve Benigna Leguizamón, que apresentou um menino de 7 anos como filho de Fernando "Pai Nosso" Lugo.

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