domingo, 14 de fevereiro de 2010

Obama rejeita pressão chinesa e mantém encontro com dalai-lama

O presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein, seguirá em frente com o plano de se reunir com o dalai-lama na próxima quinta-feira, apesar do apelo chinês para que o encontro com o líder espiritual dos budistas tibetanos fosse cancelado, informou na sexta-feira a Casa Branca. "Não ficou claro se seu pedido específico foi para que o encontro seja cancelado", disse a repórteres o porta-voz presidencial Robert Gibbs. "Se era isso que eles realmente queriam, o encontro será como estava combinado, na próxima quinta-feira. Mais cedo nesta sexta-feira, a China anunciou que exigia que os Estados Unidos suspendessem "imediatamente" o encontro. O dalai-lama é considerado pelo governo chinês como separatista, que procura maior autonomia para o Tibete. "A China se opõe firmemente à visita do dalai-lama aos Estados Unidos e a qualquer contato dele com líderes europeus", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ma Zhaoxu. Embora a China alegue que o Tibete é parte do seu território há séculos devido a uniões dinásticas, os tibetanos lutam pela independência. Defensores dos direitos humanos e organizações em todo o mundo defendem a integridade territorial do território tibetano e os trabalhos do dalai-lama para alcançar um acordo pacífico com a China. O dalai-lama deixou o Tibete após uma revolta frustrada contra a dominação chinesa, no fim dos anos 50. Todos os presidentes norte-americanos recentes receberam o dalai-lama, mas Obama deixou de recebê-lo no ano passado, durante uma visita a Washington, aparentemente para não atrapalhar sua visita à China, pouco depois.

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