quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Lula agora defende cautela sobre candidatura de José Alencar ao governo de Minas Gerais

Depois de incentivar nos bastidores a candidatura do vice-presidente José Alencar (PRB) ao governo de Minas Gerais como forma de unir a base governista no Estado, o presidente Lula e estrategistas políticos do governo e do PT decidiram mudar de tática e assumir uma posição mais cautelosa. Por isso, a determinação do Planalto foi de, por enquanto, mergulhar com o balão de ensaio da candidatura de José Alencar, já que foi forte a reação do PMDB do ministro das Comunicações, Hélio Costa, pré-candidato à sucessão de Aécio Neves (PSDB). Foi depois do desconforto do PMDB e do clima de desconfiança que tomou conta de setores petistas que a chefe da Casa Civil, a neopetista Dilma Rousseff, aconselhada, cancelou a ida a Belo Horizonte na noite de segunda-feira. Ela participaria da cerimônia de posse da nova direção do PT em Minas Gerais, na qual José Alencar foi agraciado com o título de militante de honra do PT. Na terça-feira, os peemedebistas demonstraram resistência à solução José Alencar proposta pelo PT: "Zé Alencar nunca pediu para ser candidato ao governo. Pelo jeito, isso são as nuvens negras que aparecem no percurso para a consolidação da aliança entre PT e PMDB. Alencar é candidato, se for, ao Senado. Se for para disputar o governo, será mais um nome para ser analisado pela base, além do Hélio Costa, do Patrus Ananias e do Fernando Pimentel. Agora, Zé é um homem de coalizão e não de destruição", afirmou o deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), aliado de Hélio Costa. O feitiço voltou contra o feiticeiro Lula.

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