sábado, 13 de fevereiro de 2010

Henrique Meirelles descarta concorrer ao Senado e Lula espera que ele continue no Banco Central

O presidente bolivariano Lula aproveitou um evento em Goiânia para deixar claro que deseja a permanência do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, até o final de seu mandato. Meirelles já abriu mão de disputar o governo de Goiás e, segundo o ministro do Planejamento, o petista Paulo Bernardo, também desistiu de concorrer a uma vaga ao Senado Federal. Existe a possibilidade improvável de Meirelles terminar candidato a vice-presidente, como nome do PMDB, na chapa da candidata petista Dilma Rousseff. "Da última vez que eu vim aqui, eu citei o nome do Meirelles e deu um bafafá danado. Desta vez, eu já não vou citar mais. Desta vez, eu disse 'Meirelles fica no governo até o final, cumpra o seu mandato comigo até o final", disse Lula em evento ao lado do presidente do Banco Central, em Goiânia. Desde que anunciou sua filiação no ano passado, são correntes as especulações sobre a permanência de Meirelles no cargo até o final do governo ou se irá disputar as eleições e, neste caso, para qual cargo. De qualquer forma, com a permanência de Meirelles no Banco Central Meirelles tinha basicamente três opções eleitorais. A primeira seria a candidatura ao governo de Goiás, mas ela esbarrava na pretensão do atual prefeito de Goiânia e ex-governador, Iris Rezende. Na quarta-feira, em Brasília, Iris disse que abriria espaço para Meirelles ser o candidato, mas cobrou pressa na definição. Um dia depois dessas declarações, o presidente do Banco Central divulgou nota abrindo mão de ser candidato, reafirmando que seu futuro profissional será anunciado apenas no final de março. Outra alternativa seria disputar umas das duas vagas ao Senado que estarão em jogo no Estado, mas isso já foi descartado. A última opção seria tentar emplacar como candidato a vice, na chapa de Dilma Rousseff. Mas, a opão que realmente interessa a Lula é que ele permaneça no cargo, como sinalização ao sistema financeiro nacional e estrangeiro (mercado) das verdadeiras intenções do petismo, como favorecimento à candidatura da petista Dilma Rousseff.

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