sábado, 20 de fevereiro de 2010

Golpísta Manuel Zelaya quer propor mecanismos para evitar golpes na América

O ex-presidente de Honduras, o golpista Manuel Zelaya, anunciou na quinta-feira que enviará propostas à reunião do Grupo do Rio que ocorre no México entre os próximos dias 22 e 23 de fevereiro para "dotar de unhas e dentes" a comunidade internacional de modo a evitar que se repitam golpes de Estado na América. Ele está sendo irônico, porque se apareceu algum golpista nos últimos tempos na América Latina, esse atende pelo nome de "Manuel Zelaya". Ele foi tirado do cargo por uma ordem da Suprema Corte de Honduras. "É necessário dotar a comunidade internacional de unhas e dentes e trabalhar no fortalecimento da democracia para que esta situação não volte a ocorrer", disse Zelaya, em uma reunião com membros do Parlamento Centro-Americano (Parlacen) em Santo Domingo, na República Dominicana, país onde permanece exilado desde o dia 27 de janeiro passado. Um dos mecanismos de sanção que Zelaya vai propor pra conferência do Grupo do Rio e depois para o Sistema de Integração Centro-Americana (Sica) é a dissolução de um Exército eventualmente envolvido em um golpe de Estado. O golpista sabe do que fala, ele tentou dar um golpe e o exército hondurenho defendeu a constituição do país, obedeceu a uma ordem do Supremo e o tirou ro poder. O golpista Zelaya condenou que a cúpula militar de seu país que o retirou do poder, obedecendo a uma ordem judicial, tenha sido reempossada no atual governo de Porfírio "Pepe" Lobo, eleito em novembro em eleições convocadas pelo presidente Roberto Micheletti. O governo de Honduras não participará desta reunião de bolivarianos do Grupo do Rio porque a instituição bolivariano OEA (Organização dos Estados Americanos) ainda não decidiu sobre a eventual volta de Honduras ao organismo multilateral. Honduras foi suspenso em julho de 2009 após a depoisção do golpista Manuel Zelaya, que ocorreu no dia 28 de junho de 2009.

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