domingo, 14 de fevereiro de 2010

DEM apóia intervenção no Distrito Federal e vice admite renunciar

A intervenção no Distrito Federal pedida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tem apoio até de dirigentes do DEM, partido ao qual recentemente era filiado o governador José Roberto Arruda (sem partido), preso na quinta-feira acusado de tentar subornar testemunha no inquérito Caixa de Pandora. A medida, defendida pelo grupo do senador Demóstenes Torres (GO) e do deputado federal Ronaldo Caiado (GO), pode livrar o DEM do constrangimento de ver outro integrante, agora o governador em exercício, Paulo Octávio, ser removido do poder. O próprio Paulo Octávio admitiu no sábado que, diante dos problemas de governabilidade, pode renunciar ao cargo. "Não está descartada a hipótese de renúncia. Nada está descartado", afirmou o governador em exercício, depois de visita às obras da Linha Verde (reforma de um complexo viário de 13 quilômetros que liga Brasília a Taguatinga e outras cidades-satélite. Nos próximos dias, Paulo Octávio faz uma reunião com 12 partidos, inclusive os da oposição, para definir politicamente os próximos passos do governo do Distrito Federal. "Estou colocando toda a minha carreira política em jogo", afirmou ele. Apesar de ter renunciado à presidência do DEM-DF, Octávio é do partido e está ligado à fundação da legenda na capital do País.

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