O juiz especial e presidente da Suprema Corte de Justiça, Jorge Rivera, determinou nesta terça-feira a suspensão definitiva do processo contra a junta de comandantes das Forças Armadas, acusada de expulsar do país o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya. O juiz aceitou os argumentos de que os militares agiram em defesa da democracia hondurenha e da vida das pessoas. Os beneficiários da decisão são o chefe e o subchefe do Estado-Maior Conjunto, generais Romeo Vásquez e Venancio Cervantes, respectivamente, além dos chefes do Exército, general Miguel Ángel García Padgett; da Força Aérea, general Luis Javier Prince, e da Força Naval, contra-almirante Juan Pablo Rodríguez, e o inspetor-geral das Forças Armadas, general Carlos Cuéllar. Na exposição de motivos, a decisão afirma que a ordem institucional do país estava em perigo e havia o risco de perda de "muitas vidas", devido a ações violentas dos seguidores de presidente golpista Zelaya, incluindo pessoas de outros países.
Nenhum comentário:
Postar um comentário