domingo, 17 de janeiro de 2010

Senado cria comissão para apurar vazamento de dados sobre rescisões superfaturadas

O diretor-geral do Senado Federal, o inefável Haroldo Tajra, criou na sexta-feira uma sindicância para identificar servidores que repassaram informações a jornalistas sobre as rescisões trabalhistas superfaturadas realizadas pela Casa. A decisão foi interpretada por servidores da Casa como "intimidação" e "caça às bruxas", já que o processo é público e não tem nenhum tipo de segredo de Justiça. Tajra designou seis policiais legislativos para apurar o caso em 90 dias. Desde o ano passado, diversos veículos de imprensa vem revelando uma série de desvios administrativos no Senado, como pagamento de horas-extras no recesso e uso de atos secretos, entre outros. Na última quinta-feira, o jornal Folha de S. Paulo publicou que 128 funcionários comissionados receberam rescisões trabalhistas superfaturadas, entre 2004 e 2008. Na lista de beneficiados está a filha do senador Romero Jucá (PMDB-RR), Marina de Holanda Menezes Jucá, que recebeu R$ 2.302,00 a mais do que deveria.

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