terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Rio Grande do Sul ultrapassa a barreira de um celular por habitante

Em dezembro, o Brasil registrou 4.205.459 novas habilitações de telefones celulares, um crescimento de 2,48% em relação a novembro, chegando a um total de 173.959.368 acessos, ou números de celulares habilitados. Esse foi o melhor resultado mensal do ano, sendo 44% maior do que o de maio (2.905.170 acessos), o segundo colocado de 2009. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No fim do ano, o Rio Grande do Sul se tornou a quinta unidade da federação a superar a barreira de um celular por habitante. Com 10.980.469 de acessos móveis, o Estado possui índice de 100,49 acessos por 100 habitantes. São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul superaram a marca em julho de 2009, e o Distrito Federal, em maio de 2005. O crescimento de mais de 23 milhões de acessos móveis elevou 2009 ao posto de segundo melhor ano da série histórica. Considerado o crescimento do último mês, tem-se o terceiro melhor dezembro da história, perdendo para dezembro de 2007 (4.666.276) e dezembro de 2004 (4.416.843). Se todos os gaúchos têm, hoje, mais de um celular, isso é devido, totalmente (é preciso fazer justiça), ao ex-governador Antonio Britto, que privatizou o mamute chamado CRT (Companhia Riogrande de Telecomunicações), a qual seria incapaz, mesmo que levasse 100 anos, de dotar cada gaúcho de um celular e de comunicação barata e fácil ao seu alcance. Até o governo de Antonio Britto, uma linha telefônica fixa custava em torno de 10 mil dólares. O gaúcho comprava uma linha, pagava integralmente e esperava cerca de 10 anos para receber seu telefone. A saída era comprar uma linha na "bolsa de telefones". Um escândalo monumental que Antonio Britto rompeu. Ele foi trucidado politicamente pelos vanguardeiros do atraso, os petistas, que enxotaram a Ford do Rio Grande do Sul no muito incompetente governo de Olívio Dutra, conhecido como "Exterminador de Empregos". Os gaúchos, até hoje, têm demonstrado uma inacreditável capacidade de escolha pelo atraso. Até hoje não reelegeram nenhum governador, o que significa que o Rio Grande do Sul nunca tem continuidade administrativa. Isso reduz o progresso do Estado notavelmente. Antonio Britto foi de tal maneira agredido pelos petistas que desistiu da vida política, dedicando-se apenas à carreira de executivo na iniciativa privada. Uma pena, com ele o Rio Grande do Sul teria avançado monumentalmente. Agora se passa a mesma coisa com a governadora Yeda Crusius (PSDB), que teve a coragem que faltou à toda a classe política gaúcha em mais de 30 anos. Ela acabou com o déficit financeiro que paralisava o Estado. A petralhada tentou destruir o governo de Yeda Crusius e até mesma cassar o seu mandato, com uma maluquissima proposta de impeachment. Vamos ver se os gaúchos mais uma vez mostrarão, em outubro, a sua veia destrutiva, ou se votarão no futuro e no progresso.

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