sábado, 16 de janeiro de 2010

Reservas da Petrobras caem 1,5% em 2009

As reservas provadas da Petrobras em 2009 tiveram redução de 1,5%, segundo critérios da SPE (Society of Petroleum Engineers), utilizado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natual e Biocombustíveis). No final do ano passado, as reservas totalizaram 14,865 bilhões de barris de petróleo e gás natural. Segundo a estatal, a retração se deve à retirada das reservas da Bolívia, já que a nova Constituição daquele país proíbe o registro de volumes de petróleo e gás por parte das empresas privadas. De acordo com a SPE, foram agregados 652 milhões de boe, e produzidos 872 milhões de boe. Isso resultou numa queda de 220 milhões de boe em relação às reservas de 2008 (15,085 bilhões de boe). Já pelo critério da SEC (Securities and Exchange Comission), as reservas da Petrobras apresentaram crescimento de 9% frente a 2008, somando 12,143 bilhões de boe (barris de óleo equivalente). Pela SEC, foram apropriados 1,824 bilhões de boe, e produzidos 872 milhões de boe. Isso significou um aumento de 952 milhões de boe em relação às reservas de 2008 (11,191 bilhões de boe). No Brasil, as reservas provadas da estatal tiveram acréscimo de 0,5% em 2009, totalizando 14,169 bilhões de barris de petróleo e gás, segundo o critério da SPE. Foram incorporados 861 milhões de barris de boe, no Brasil, diante de uma produção de 785 milhões de boe. Para cada barril de óleo equivalente extraído em 2009, no País, foi apropriado 1,10 boe. Com isso, o chamado IRR (Índice de Reposição de Reservas) foi de 110%. Assim, a relação Reserva/Produção ficou em 18 anos, ou seja, se não ocorrerem novas descobertas, a produção de petróleo no País acabaria em 18 anos. Ainda segundo a SPE, as reservas internacionais da companhia tiveram retração de 30% em relação a 2008, influenciado pela questão boliviana.

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