quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Irã proíbe cidadãos de manter contato com ONGs e mídia ocidental

A república fascista islâmica do Irã, uma teocracia hedionda, proibiu seus cidadãos de manter contato com cerca de 60 ONGs ocidentais, com meios de comunicação estrangeiros em persa e com os sites considerados "contrarrevolucionários", segundo uma lista divulgada nesta terça-feira. O Ministério da Inteligência, autor da lista, acusa todas essas organizações e empresas de terem influenciado os protestos antigoverno registrados no país desde a polêmica reeleição fraudada do ditador fascista Mahmoud Ahmadinejad, em junho de 2009. Entre as ONG citadas figuram, principalmente, organizações norte-americanas como Human Rights Watch, Brookings Institution, a Fundação George Soros, National Endowment for Democracy (NED) e as fundações Ford e Rockfeller. Também foram citados como hostis à teocracia fascista islâmica iraniana a Voz da América (VOA), a BBC e Rádio Farda (financiada pelos Estados Unidos), Kol Israel (a rádio oficial israelense). "Cooperar e assinar acordos com estas fundações e instituições que realizam uma "revolução de veludo" contra o Irã é ilegal, e receber apoio delas é proibido", afirmou a fonte. A nota também pede aos iranianos que "evitem qualquer relação incomum com as organizações e com embaixadas e estrangeiros". "Partidos políticos estão proibidos de receber financiamento externo", acrescenta a nota. O episódio mais recente e mais grave da crise política iraniana foi o violento protesto feito no último dia 27, dia em que os xiitas celebram sua festa mais sagrada, a Ashura. Houve conflito e os agentes de segurança chegaram a atirar contra os manifestantes, segundo testemunhas. Nos distúrbios, oito pessoas morreram segundo o governo, incluindo um sobrinho do líder da oposição no país, Mir Hossein Mousavi. A oposição afirmou que os mortos somam 15. Mais de 500 pessoas foram presas, incluindo cerca de dez oposicionistas destacados, entre eles três conselheiros de Mousavi. Entre os presos estão também a irmã da advogada iraniana Shirin Ebadi, prêmio Nobel da Paz em 2003, e o jornalista sírio Reza al Basha, de 27 anos, que trabalha para a TV oficial de Dubai. Essa é a democracia que causa tanto encanto a Lula e ao PT.

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