segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Governo de Yeda Crusius representa o déficit zero também em 2009

Apesar de um ano de dificuldades causadas pela crise financeira, o Estado do Rio Grande do Sul, mais uma vez, fechou as contas com equilíbrio, ou déficit zero, a exemplo de 2008. O superávit orçamentário em 2009 foi de R$ 10 milhões, mesmo com perda de receita de R$ 910 milhões em relação à previsão orçamentária. "O déficit zero é uma questão de Estado, e não de governo", disse a governadora gaúcha, Yeda Crusius (PSDB), ao apresentar, nesta segunda-feira, os resultados fiscais de 2009, ressaltando que o Executivo conseguiu cortar o custeio e manter os investimentos. "O governo do Estado manteve o déficit zero em 2000. Nós, gaúchos, superamos a crise", disse ela. Yeda Crusius tem realizado uma tarefa fantástica, que nenhum política gaúcho foi capaz de realizar nos últimos 35 anos, quando o Estado sempre apresentou déficit orçamentário. Não bastasse ter repetido mais um ano sem déficit, apesar de todas as dificuldades (coisa que o governo Lula não conseguiu, nem irá conseguir), o governo do Estado do Rio Grande do Sul, comandado pela economista Yeda Crusius, ainda encerrou o ano de 2009 com R$ 80 milhões no Caixa do Tesouro, além de outros recursos vinculados. Os resultados fiscais do ano foram anunciados pela governadora logo após reunião da Junta de Coordenação Orçamentária e Financeira do Estado, que avaliou os dados relativos ao período de janeiro a dezembro de 2009. Antes do anúncio dos números, a governadora reuniu-se com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Armínio da Rosa, a procuradora-geral de Justiça do Estado, Simone Mariano da Rocha, a defensora pública-geral do Estado, Maria de Fátima Záchia Paludo, e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Porfírio Peixoto. A perda total na arrecadação do Estado provocada pela crise econômica mundial foi de R$ 910 milhões em relação ao previsto no Orçamento. Desse total, a maior perda relativa foi das transferências do governo federal, com menos 19,7% em relação à previsão (o equivalente a R$ 425 milhões). A perda no ICMS foi de 4,7%. Porém, quando comparada à receita total com o ano de 2008, houve aumento nominal de 5,8% (R$ 1,3 bilhão). A tarefa bem sucedida de equilibrar as contas do Rio Grande do Sul deve ser integralmente debitada para a governadora Yeda Crusius.

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