segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Uribe considera "cínico" pedido das Farc para libertar reféns

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, definiu nesta segunda-feira como "cínico" o pedido das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, organização terrorista e traficante de cocaína) para obter garantias da libertação de dois reféns e a entrega dos restos mortais de um mais. Ele ainda advertiu que os sequestrados são procurados todos os dias. "Os bandidos são cínicos, falam como se fossem anjos, pretendem que nós colombianos ignoremos que acabam de assassinar o Governador do Caqueta" (Luis Francisco Cuéllar), há uma semana, disse Uribe. "Nós seguimos com paciência, mas com persistência, todos os dias, sem pausa, buscando ver como chegarmos ao lugar onde eles mantêm os reféns e como os libertarmos", afirmou o presidente colombiano. Uribe admitiu sentir-se "muito preocupado" pelo pedido de um "protocolo de garantias" exigido pelas Farc. Em nota divulgada no domingo, as Farc afirmaram à Agência de Notícias Nova Colômbia (Anncol, agência dos terroristas, localizada na Dinamarca) que só com "protocolos de garantias" se poderão evitar provocações como as que ocorreram em libertações anteriores de reféns. A principal guerrilha colombiana anunciou em abril a libertação dos suboficiais do Exército Pablo Emilio Moncayo e Josué Daniel Calvo e a entrega dos restos do major Julián Ernesto Guevara, morto em cativeiro por uma aparente doença tropical.

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