terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Tarso Genro diz que suspensão de pena do banqueiro Daniel Dantas cria sensação de impunidade

O ministro da Justiça, o peremptório Tarso Genro, comissário chefe da KGB petista, a Polícia Federal, disse nesta terça-feira que a decisão do Superior Tribunal de Justiça de suspender o processo contra o banqueiro Daniel Dantas cria uma sensação de impunidade. Disse ele, peremptoriamente: “Em um processo dessa repercussão, reflete no senso comum aquela conclusão clássica, a de que os poderosos no Brasil dificilmente vão para a cadeia. Os poderosos no Brasil são inatingíveis pela Justiça”. O comentário é mais do que lastimável saindo da boca de um ministro da Justiça. Mas, é compreensível quando expressa a mente de Tarso Genro. Ele tem uma visão distorcida de lei. Por exemplo: ele concedeu o refúgio para o terrorista italiano Cesare Battisti, que foi considerado ilegal pelo Supremo Tribunal Federal; ele, como um Felinto Muller petista, devolveu à sanha da ditadura genocida de Cuba os boxeadores que tinham fugido durante os Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro. E, se o caso Dantas teve enorme repercussão, foi porque a sua KGB, a Polícia Federal, polícia política do PT, encarregou-se de dar um amplitude fantástica para o caso, chamando a Rede Globo para documentar as prisões espalhafatosas, anuladas logo a seguir pelo Supremo Tribunal Federal. Ação tão estapafúrdia que o delegado federal que a conduziu, o fundamentalista Protógenes Queiroz, está em vias de ser expulso da instituição. Aliás, Protógenes Queiroz é cria do delegado federal aposentado Paulo Lacerda. E este é criatura do senador Romeu Tuma, chefe do DOPS paulista durante quase toda a ditadura militar. O DOPS paulista foi um dos mais notórios centros de tortura existentes no País. Hoje é homem de apoio ao governo Lula. Naturalmente, o peremptório Tarso Genro fez uma curvinha no seu raciocínio. Ele disse que os ministros do Superior Tribunal de Justiça não são responsáveis pela suspensão do processo da Operação Satiagraha, que eles agiram dentro da lei, mas que é preciso, na verdade, segundo o "Garoto de Ouro" (como é conhecido em Porto Alegre), uma mudança na lei: "Obviamente algo tem que mudar na estrutura processual penal brasileira para que essas coisas não se repitam de maneira frequente, gerando essa visão de impunidade que, em última análise, se dirige para pessoas de alto padrão aquisitivo no País". A frase é completamente obtusa e reflete o quanto ele próprio é um inútil, porque passou um mandato inteiro como ministro da Justiça e foi incapaz de tomar iniciativas para produzir as mudanças nos códigos de processos penais e cíveis. Mas, o Tarso Genro quer mesmo, peremptóriamente, é criar esse clima de exasperação. Por isso que as investigações da sua polícia política, a Polícia Federal, não levam a nada, a não ser julgamentos pela opinião pública. Essas investigações são quase todas inteiramente baseadas em escutas telefônicas, que têm uma restrita capacidade comprobatória em processos.

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