quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Secretaria da Segurança paulista rebate ONG e diz que violência policial caiu pela metade

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo respondeu nesta quarta-feira à denúncia da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch, que divulgou relatório na véspera sobre o "alarmante" número de mortos em consequência da violência policial no Brasil. O relatório afirma que parte "substancial" dos mais de 11 mil casos de resistência seguida de morte registrados nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo desde 2003 podem ter sido, na verdade, execuções extrajudiciais. A secretaria disse que o índice de vítimas fatais feitas por policiais em serviço caiu pela metade no Estado desde 2003. Segundo o comunicado oficial, "São Paulo trabalha firmemente para reduzir a letalidade policial", e, em 2003, "791 civis morreram em enfrentamentos com policiais", enquanto que, "desde 2007, registra uma média de 400 resistências seguidas de morte por ano". A organização assegurou ter encontrado provas de que os agentes tinham cometido execuções sumárias, incluindo tiros à queima-roupa ou na nuca dos suspeitos, em casos que costumam alegar ter atuado por legítima defesa.

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