segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

PMDB já condiciona aliança à performance da candidata petista Dilma Rousseff

A parte governista do PMDB e o PT vão encerrar o ano tão ou mais distantes de um acordo eleitoral quanto estavam no início de 2009. Já não bastassem as dificuldades existentes entre os dois partidos, o presidente Lula resolveu terminar o ano criando um grande complicar: pediu ao PMDB para indicar uma lista tríplice, de onde a candidata petista escolheria o seu preferido. Foi o que bastava. O pavio dos chefetes do PMDB incendiou. Agora já há no grupo gente que condiciona o apoio a Dilma Rousseff à performance da candidata petista. Na percepção desse pedaço do PMDB, o petismo trata seu principal aliado a golpes de barriga. Pior: dissemina-se no PMDB a sensação de que o PT almeja o principal (o apoio a Dilma Rousseff) sem abrir mão do acessório, a cessão de espaço nos Estados. Em Minas Gerais arma-se um palanque petista, com Fernando Pimentel ou Patrus Ananias, contra a candidatura do pemedebista Hélio Costa. No Mato Grosso do Sul, Zeca do PT hostiliza o governador pemedebista André Puccinelli. No Rio de Janeiro, o petista Lindberg Farias continua ameaçando a candidatura exclusiva à reeleiçao do governador peemedebista Sérgio Cabral. No Ceará, o pemedebista Eunício Oliveira é preterido na composição para o Senado. Por esses sinais todos, e muitos outros, os peemedebistas já começam a pensar seriamente se foi um bom negócio ter se comprometido com a candidatura da petista Dilma Rousseff.

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