quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

PMDB cancela reunião para discutir crise no Distrito Federal após peemedebistas entregarem cargos

Apesar de quatro integrantes da cúpula do PMDB terem sido acusados de envolvimento no esquema de corrupção do governo do Distrito Federal, o comando nacional do partido desistiu de discutir a crise do governador José Roberto Arruda (DEM), investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal por esquema de arrecadação e pagamento de propina para parlamentares aliados. A Executiva Nacional do PMDB tinha convocado uma reunião para esta quarta-feira para avaliar a crise do governo da capital federal, mas como o diretório local já decidiu entregar os dez cargos que ocupa na gestão Arruda, a cúpula do partido avaliou que não era mais necessário tratar do tema. Quatro parlamentares da Executiva Nacional do PMDB foram envolvidos nas denúncias de corrupção. O presidente licenciado do partido, deputado fderal Michel Temer (PMDB-SP), foi citado em uma conversa entre Alcir Collaço, dono do jornal "Tribuna do Brasil", e Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal e delator do esquema, de que teria recebido propina do esquema do mensalão ao lado dos deputados federais Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Tadeu Filipelli (PMDB-DF).

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