Um eventual governo da ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil) manteria os fundamentos macroeconômicos alcançados pela administração atual, mas é necessário avançar no aprimoramento do Estado brasileiro, disse o presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra. Na sua avaliação, o objetivo do partido é desenhar o "terceiro mandato do projeto petista" avançando na reforma do Estado que, segundo o dirigente, "ficou aquém do desejado" no governo do presidente Lula. "Política monetária, na verdade, não tem muito para onde correr", afirmou Dutra. "A tarefa é convencer o conjunto da sociedade de que é necessário a modernização para tornar o Estado mais eficiente". Ele defendeu quatro reformas: administrativa, trabalhista, sindical e previdenciária: "Para que o Estado seja eficiente, nem máximo nem mínimo". As três primeiras reformas passaram intocadas nos sete anos de governo Lula. A última foi aprovada no início do primeiro mandato, mas considerada insuficiente para reverter a escalada do déficit no sistema.
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