sábado, 5 de dezembro de 2009

Mutirão do CNJ propõe saída pacífica para desocupação de fazendas no Pará

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, abriu nesta sexta-feira, em Marabá, no sul do Pará, o primeiro mutirão fundiário do Conselho Nacional de Justiça. A força tarefa pretende acelerar a tramitação dos processos de reintegração de posse e de desapropriação, além de fiscalizar cartórios. O mutirão será a última chance de acordo para a desocupação de 16 fazendas na região, antes que a polícia use a força para cumprir as ordens de reintegração de posse. Em uma semana, os juízes vão realizar audiências de conciliação para tentar acabar com as invasões de terra. De acordo com o juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça, Marcelo Berthe, a idéia é tentar negociar a saída pacífica dos filiados da organização terrorista MST que invadiram as propriedades. Parte do Maranhão e o norte do Tocantins completam a região de maior tensão fundiária do País. Nessa região os comunistas do PCdoB tentaram a guerrilha do Araguaia, na segunda metade da década de 60. Hoje, a organização terrorista MST prepara uma guerra de guerrilhas de novo na mesma região.

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