terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Movimento de Justiça e Direitos Humanos vai premiar a imprensa

O Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul (MJDH) vai realizar na quinta-feira a sua 26ª edição do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, em cerimônia marcada para o auditório da OAB gaúcha, na rua Washington Luis, nº 1110, 2º andar, às 20 horas. A edição deste ano marca a comemoração dos 30 anos da Anistia e os 25 anos do movimento cívico das Diretas Já. Para isso foi criada a categoria ”Premiação Especial”, destinada a trabalhos que tenham se distinguido por sua qualidade, em qualquer das categorias previstas. A Comissão Julgadora estabeleceu cinco critérios básicos: qualidade do texto ou da imagem, investigação original dos fatos, profundidade no tratamento da informação, abordagem de temas socialmente relevantes e valores éticos profissionais refletidos no trabalho. "Trinta Anos de Perdão" foi o trabalho vencedor na categoria "Acadêmico", realizado por Marciele do Nascimento Santos, Ana Cláudia Maia Felizola, Camila Cavalcante Machuy, Maria da Conceição Scodeler Câmara e Leonardo de Almeida Muniz, alinos do sétimo semestre da UNB. Na categoria "Rádio", o primeiro lugar ficou com a reportagem realizada por Cid Martins e Fabio Freitas, chamada "Neuland - a volta dos nazistas sulinos", para a rádio Gaúcha. Na categoria "Charge" o primeiro lugar ficou com Renato Machado Gonçalves, do Diário de São Paulo, com o trabalho "Tem gente que só vive de propaganda". Na categoria "Fotografia", o primeiro lugar ficou com o fotógrafo gaúcho Genaro Joner, do jornal Zero Hora, pela foto "Primeira morte por gripe A". Genaro Joner é um autêntico gênio da fotografia. Há uma foto sua, de 1988, de gaúchos montados a cavalo jogando um miliciano do MST contra um cerca de arames, é absolutamente antológica na história do jornalismo brasileiro. Na categoria "Televisão", o primeiro prêmio ficou com a reportagem "Cabeça de Cachorro", veiculada pelo Jornal Nacional da TV Globo, de autoria de Daniel Scola, Paulo Leitão, Anderson Bruchhausen, Daniella Poli e Wagner Braga. Na categoria "Reportagem" o primeiro lugar ficou com Renata Mariz e Flávia Ayer, do Correio Braziliense, com a matéria "Cidadania e Loucura". A Menção Honrosa foi destina para Cristine de Andrade Pires, do Jornal do Comércio, com a reportagem "O pesadelo do assédio moral". Um prêmio especial foi dedicado para o trabalho "Informante Simonal", da Foilha de S. Paulo.

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