domingo, 20 de dezembro de 2009

Irã reconhece morte de prisioneiros por espancamento

Autoridades do governo fascista islâmico do Irã admitiram no sábado, pela primeira vez, que três manifestantes de oposição presos depois dos protestos contra a reeleição do ditador fascistóide islamista Mahmoud Ahmadinejad, em junho, foram espancados até a morte. Uma declaração do Tribunal das Forças Armadas do Irã afirma que três funcionários do centro de detenção de Kahrizak foram acusados de homicídio. No total, 12 pesssoas foram indiciadas pela morte dos manifestantes. Segundo o documento divulgado pelo tribunal, um exame médico dos três cadáveres mostrou que a causa da morte não foi meningite, como alegado inicialmente, e sim espancamento. Inicialmente, o governo fascista islâmico iraniano negou as alegações da oposição de que muitos dos cerca de 200 oposicionistas confinados após os protestos de junho no centro de detenção de Kahrizak, localizado ao sul de Teerã, haviam sido torturados e violentados na prisão. Em julho, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ordenou o fechamento da prisão, por ter falhado em "preservar os direitos dos presos". Essa é a fabulosa democracia, fraudadora de eleições, violadora contumaz dos direitos humanos, que Lula e o PT correm para apoiar.

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