terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Hamas acusa Israel de bloquear acordo sobre troca de prisioneiros

O movimento terrorista islâmico Hamas acusou nesta terça-feira o governo de Israel de bloquear o acordo sobre a libertação de cerca de mil detentos palestinos em troca do soldado israelense Gilad Shalit, capturado em 2006. A imprensa israelense noticiou que um mediador alemão devia transmitir nesta terça-feira a resposta israelense sobre a proposta ao Hamas. "O que aconteceu na segunda-feira no gabinete restrito do governo israelense é a prova de que Israel bloqueia e atrasa um acordo sobre a troca de prisioneiros", declarou Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas. Um grupo de sete ministros do governo israelense, presidido pelo primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, realizou uma série de reuniões desde domingo com os chefes dos organismos de segurança, para esclarecer se aceita ou não a troca proposta pela organização terrorista Hamas através de mediadores do governo alemão. Fontes governamentais citadas pela rádio pública israelense indicaram que na última das reuniões, que durou até a meia-noite desta segunda-feria, Netanyahu chegou a uma "decisão de princípio", mas que ainda estava pendente de "esclarecimentos" sobre qual será o destino dos presos palestinos exigidos pelo Hamas, cerca de 900. Netanyahu está sob pressão de familiares de vítimas de atentados para não libertar os presos palestinos responsáveis por atos violentos. O soldado Gilad Shalit foi sequestrado em território israelense por comandos de terroristas do Hamas, dos Comitês de Resistência Popular e de um desconhecido Exército Islâmico em 25 de junho de 2006. Quando foi sequestrado pelos terroristas, Shalit era cabo e tinha 19 anos.

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