sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dissidentes cubanos protestam no Dia dos Direitos Humanos

Centenas de milicianos da ditadura cubana sufocaram duas pequenas manifestações da oposição, nesta quinta-feira, em Havana, com slogans e gritos contra os dissidentes que tentavam celebrar o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Cerca de 30 mulheres, parentes de presos políticos, caminharam em silêncio pelas dilapidadas ruas de Havana levando flores e bandeiras nacionais, antes de serem cercadas e intimidadas por cerca de 250 pessoas aos gritos de "traidoras" e "a rua pertence a Fidel (Castro, ex-ditador do país, fundador da dinastia comunista genocida Castro, ainda muito influente)". "Como pode ser possível que não nos deixem andar nas ruas neste dia?", disse Melba Santana Ariz, cujo marido é preso político desde 2003: "Não há direitos humanos aqui". Ao mesmo tempo, centenas de seguidores do governo impediam cerca de dez dissidentes de fazerem uma passeata em um parque do arborizado bairro do Vedado. Cuba considera os opositores do regime comunistas como mercenários a soldo dos Estados Unidos, e as raras manifestações costumam ser dissolvidas por membros do Partido Comunista ou pelos Comitês de Defesa da Revolução (organizações de milicianos fidelistas de bairro).

Nenhum comentário: