sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Dilma Rousseff diz que eleição de Honduras terá que ser considerada

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira, durante viagem à Alemanha, que o governo brasileiro terá de considerar as eleições em Honduras nas discussões sobre a crise política no País. "Em Honduras não estávamos discutindo eleição, estávamos discutindo golpe de Estado. Há uma diferença muito grande entre uma coisa e outra", disse a petista Dilma Rousseff. Evidentemente, ela não sabe do que fala, ou sabe até demais. Mas, evidentemente não leu a Constituição de Honduras, para chamar a deposição do golpista Manuel Zelaya de golpe. "Acho que esse novo processo, eleitora, vai ter que ser considerado. Houve uma eleição. Mas continuamos divergindo em chamar o governo do Micheletti de algo que não seja um golpe de Estado. Vamos ter que levar isso agora em consideração". Ou seja, é o reconhecimento óbvio da boçalidade praticada pelo Itamaraty, seguindo o catecismo bolivarista. Ela disse que a situação em Honduras é "bastante turbulenta": "Vamos ter que levar as eleições em Honduras em consideração. Não vou comparar com o Irã, no Irã houve uma eleição". Aí a petista Dilma Rousseff volta a atolar na besteira. Ela faz de conta que não sabe a diferença: em Honduras, a eleição foi aclamada por mais de 300 observadores como um processo rigorosamente legal; já as eleições no Irã foram apontadas, pelo mundo inteiro, como vergonhosamente fraudadas, menos pelo governo bolivariano de Lula. Dilma Rousseff falou com os jornalistas durante viagem da comitiva do governo no trem de alta velocidade alemão ICE. A Siemens é uma das possíveis concorrentes a equipar a linha de alta velocidade entre Rio de Janeiro e São Paulo planejada pelo governo bolivariano de Lula.

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