segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Bolivarianos chamam aviso de Hillary Clinton sobre relações com o Irã de agressão

A cúpula dos países pertencentes à Alba (Aliança Bolivariana para as Américas), que terminou nesta segunda-feira, em Havana, rejeitou "energicamente" as advertências da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, sobre vínculos de alguns países com o Irã, por considerá-las "uma agressão" intolerável. O ditador da Venezuela, Hugo Chávez, leu para a imprensa parte da declaração acordada pelos nove membros da Alba, em sua 8ª Cúpula, na qual os países "rejeitaram as ameaças formuladas" por Hillary Clinton na sexta-feira. Na semana passada, Hillary havia advertido os países latino-americanos sobre as consequências de "flertar" com o Irã, o que, a seu ver, é má idéia. "As pessoas que quiserem flertar com o Irã deveriam saber quais podem ser as consequências e esperamos que pensem duas vezes", assinalou Hillary durante reunião no Departamento de Estado sobre a relação dos Estados Unidos e América Latina. Ela disse esperar que os países reconheçam que o Irã "é um dos maiores promotores e exportadores de terrorismo no mundo de hoje". Também fez um apelo firme aos líderes latino-americanos para que se mantenham no caminho da democracia, em óbvia ligação com a Venezuela e Bolívia, especialmente. O antiamericanismo foi uma das marcas do encontro. O presidente boliviano, o cocaleiro trotskista Evo Morales, pediu que os povos da América Latina estejam unidos e preparados para uma invasão ou uma agressão do "império" (Estados Unidos).

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