quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Arruda justifica ganho patrimonial às vésperas do DEM decidir seu futuro

Dias antes de o DEM decidir sobre a expulsão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), dos quadros do partido, o governo do Distrito Federal divulgou nesta terça-feira explicações sobre o patrimônio do democrata. Arruda é suspeito de participar de esquema de corrupção e foi flagrado em vídeo recebendo dinheiro. Segundo reportagem publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo* no fim de semana, Arruda tem hoje um patrimônio que, em sete anos, cresceu 1.060%. A matéria informa que, nas declarações apresentadas à Justiça Eleitoral, em 2002 e 2006, a soma dos bens do governador não passava de R$ 600 mil. Agora, o patrimônio da família Arruda, só em imóveis, em Brasília, acumulou um valor de mais de R$ 7 milhões. Em nota, a assessoria do governador nega a reportagem. "O patrimônio total somava R$ 682.574,18 em 31 de dezembro de 2007. Em 31 de dezembro de 2008 elevou-se a R$ 1.000.832,92. O crescimento patrimonial, portanto, foi de R$ 318.258,74, ou seja, de 46%", diz a nota. E acrescenta que o aumento ocorreu com a venda de um apartamento de sua propriedade em Itajubá (MG), por R$ 300 mil. "Os recursos obtidos com a venda desse imóvel foram investidos na compra de um conjunto de salas no edifício Prime Business Convenience, em Brasília, em 22 de dezembro de 2008. Naquela data, pagou R$ 300 mil de entrada (em cheque) e parcelou o restante da dívida em 96 mensalidades, das quais pagou até agora R$ 119.835,68". A nota diz ainda que o governador tem apenas uma conta bancária e nunca teve qualquer propriedade rural.

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