quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Argentina defende medidas econômicas da OEA contra Honduras

A presidente da Argentina, a peronista populista Cristina Fernández de Kirchner, que assumiu nesta terça-feira a Presidência temporária do Mercosul, afirmou na cúpula semestral do bloco que a OEA (Organização dos Estados Americanos) "deveria tomar medidas econômicas" contra o governo de Honduras, eleito em 29 de novembro passado. "Além da declaração clara e contundente feita pelos presidentes do Mercosul, certamente haverá medidas econômicas e acho que a OEA também deveria tomá-las", afirmou Cristina na entrevista com a qual encerrou a cúpula do Mercosul realizada em Montevidéu. Os presidentes do Mercosul, ao lado do ditador venezuelano Hugo Chávez, país associado que busca se tornar membro pleno do bloco, ratificaram a "mais enérgica condenação" ao golpe de Estado de Honduras e anunciaram seu "total e pleno desconhecimento" do novo governo, de Porfirio Lobo. Essa condenação ao próximo presidente hondurenho foi expressa em "comunicado especial" emitido durante a cúpula do Mercosul. O documento foi assinado pelo presidente Lula (Brasil), Cristina Fernández de Kirchner (Argentina), Fernando Lugo (Paraguai), Tabaré Vázquez (Uruguai) e Hugo Chávez (Venezuela), como líder de país associado.

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