sábado, 7 de novembro de 2009

Sindicato peronista pelego de Kirchner sitia jornais ”Clarín” e ”La Nación”

Menos de 48 horas antes do início da 65ª assembléia da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que começou na sexta-feira, em Buenos Aires, as instalações dos jornais Clarín e La Nación foram bloqueadas pelo sindicato peronista pelego dos caminhoneiros, liderado por Pablo Moyano, filho de Hugo Moyano, secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), organização mafiosa aliada do governo da presidente Cristina Kirchner. O bloqueio protagonizado pelos caminhoneiros, que impediram a saída de mais de 700 mil exemplares de jornais e revistas, começou na madrugada da quarta-feira e estendeu-se ao longo do dia. Não houve intervenção policial para a retirada do bloqueio. De sexta-feira, e até a próxima terça-feira, representantes da SIP debaterão as leis sobre a mídia que governos bolivarianos das Américas aplicaram nos últimos anos e que geraram restrições à liberdade de imprensa. A paralisação da venda de jornais argentinos na quarta-feira foi o resultado do bloqueio ordenado por Moyano, cujo objetivo formal era o de conseguir 300 filiados adicionais para seu sindicato. Segundo Moyano, as empresas não cumpriram o acordo de incluir os funcionários que trabalham com a distribuição de jornais e revistas no sindicato dos caminhoneiros. Analistas políticos viram no bloqueio aos principais jornais do país o objetivo de reafirmar a determinação da administração peronista populista de Cristina Kirchner de pressionar os meios de comunicação argentinos com posturas críticas sobre o governo.

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