sábado, 21 de novembro de 2009

Quatro bancos sofrem intervenção na Venezuela por irregularidades

Quatro bancos privados sofreram intervenção de autoridades venezuelanas, que alegaram "irregularidades recorrentes" nas instituições financeiras, de acordo com o ministro das Finanças, Alí Rodríguez. Os bancos representam 5,7% do sistema bancário venezuelano. Ainda não está imediatamente claro por quanto tempo deve durar a intervenção, mas as autoridades venezuelanas afirmaram que o atendimento aos clientes seria mantido. "A Superintendência de Bancos, junto com o Banco Central da Venezuela, emitiram quatro resoluções decretando a intervenção a portas abertas destes quatro bancos. Isso quer dizer que as operações continuam normalmente", disse o ministro. Os bancos Canarias, Bolívar, Pro Vivienda e Confederado foram os alvos das intervenções, todos eles pertencentes ao mesmo conglomerado financeiro, um grupo de investidores liderado por Ricardo Fernandez, também envolvido com o setor alimentício, que abastece a rede de fornecedores públicos conhecida como "Mercal". Segundo o ministro, entre as irregularidades que os bancos teriam cometido estão: o aumento de capital sem especificar a origem dos fundos, a repartição de dividendos sem autorização e a realização de operações proibidas com empresas coligadas.

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