segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Eleições em Honduras provocam racha entre países da América Latina

As eleições presidenciais em Honduras provocaram um racha nos países da América Latina. De um lado, estão países que, como os Estados Unidos, dizem que, "se tudo correr bem" apoiarão o pleito deste domingo, alegando que rejeitá-lo só pioraria a crise iniciada com o golpe de Estado que tirou o golpista Manuel Zelaya do poder. Neste grupo estão ainda Peru, Colômbia, Panamá e Costa Rica. Na sexta-feira, o presidente costa-riquenho, Óscar Arias, mediador das negociações entre o governo de Roberto Micheletti e o presidente deposto, pediu à comunidade internacional que reconhecesse as eleições em Honduras para que o país centro-americano recupere a normalidade depois da crise política. Do outro lado estão nações que fazem parte da aliança bolivariana, como Brasil, Chile, Venezuela, Argentina, Uruguai, Bolívia, Nicarágua, Equador, Paraguai, Guatemala, que defende que reconhecer a votação é um mau precedente para a região. Muitos deles já anunciaram, inclusive, que não vão reconhecer o pleito por considerá-lo ilegítimo. Mas, vão encontrar muitos problemas daqui para frente, por negarem uma eleição plenamente legal e constitucional.

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