sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Previ quer dobrar carteira imobiliária em cinco anos

A Previ, fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, quer ampliar seus investimentos no setor imobiliário nos próximos anos para 5% do seu patrimônio, ante os pouco menos de 3%, ou R$ 3,4 bilhões, atualmente. O foco, no entanto, não serão companhias abertas, apesar do "boom" do setor na Bolsa, mas edifícios comerciais, shopping centers e galpões industriais, além de planos ainda incipientes em obras de infraestrutura voltados para a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016, informou o diretor de participações da Previ, Joilson Ferreira. Em 2008, a carteira da Previ com o setor imobiliário teve rendimento de 21,6%. "Vamos olhar muito para Copa e Olimpíadas pela Invepar", disse Ferreira. A Invepar é um consórcio para investimentos nesse segmento formado pela Previ, com 50%, e o restante dividido entre os fundos de pensão Petros (da Petrobras), Funcef (da Caixa Econômica Federal) e a construtora OAS. Ferreira explicou que a Previ não vai investir na construção de estádios de futebol, por exemplo, mas poderá participar dos edifícios comerciais que serão construídos junto a eles: "A maior parte desses prédios que serão construídos (estádios, ginásios, hotéis) tem edificações comerciais acopladas, e é isso que nos interessa”. A Previ também planeja investir na expansão do Metrô do Rio de Janeiro, controlado pela entidade, obra que será feita em parceria com o governo do Estado e que pela vontade de Ferreira se estenderá até a Barra da Tijuca por baixo da terra. Um consórcio liderado pela Queiroz Galvão, no entanto, possui a concessão do trecho adquirido em leilão na década de 1990, apesar de nunca ter iniciado as obras.

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