segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Justiça de Minas Gerais condena movimento sem-terra e PSOL

Em julgamento de segunda instância, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou a cinco anos e meio de prisão dois chefetes do MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade), que também são dirigentes do PSOL de Minas Gerais. A sentença saiu no último dia 22. A condenação de João Batista da Fonseca, presidente do diretório do PSOL, e de Wanduiz Evaristo Cabral, da Executiva do partido, foi fundamentada em denúncia do Ministério Público Estadual em Uberlândia, por ocasião da invasão da fazenda Tangará, em 1999. A denúncia imputava aos dirigentes do MTL os crimes de roubo e danos ao patrimônio com uso de violência ou ameaça armada. A fazenda Tangará foi invadida por cerca de 400 militantes, que se instalaram em uma área de 4.700 hectares. O imóvel foi desapropriado em 2002. Após a desapropriação, a área passou a ser disputada pelo MTL e por um grupo dissidente, a Associação dos Moradores da Fazenda Tangará.

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