sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Fibria vende fábrica de Guaíba para chilena CMPC por US$ 1,43 bilhão

A Aracruz e a VCP, que juntas constituem a Fibria, anunciaram nesta quinta-feira a assinatura de contrato para venda da unidade Guaíba para a chilena CMPC, por US$ 1,43 bilhão. As companhias revelaram o negócio ao mercado em 23 de setembro. Em fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários, a Aracruz informa que está "reestruturando seus passivos com o objetivo de adequar os vencimentos futuros à sua geração de caixa". Com isso, a companhia acredita que retomará condições para crescimento por meio de projetos com retornos elevados e reconquista do grau de investimento. Conforme VCP e Aracruz, o pagamento pela fábrica de Guaíba será efetuado em duas parcelas, a primeira delas de US$ 1 bilhão desembolsada quando da conclusão da negociação, o que deve ocorrer em 15 de dezembro. A segunda parcela será paga 45 dias após a primeira, corrigida a uma taxa de 7,5% ao ano. O contrato celebrado com a CMPC envolve instalações industriais, terras e florestas que formam a unidade Guaíba, localizada no município de Guaíba, no Rio Grande do Sul. A unidade engloba uma fábrica de celulose com capacidade de produção de 450 mil toneladas anuais, uma fábrica de papel com capacidade produtiva de 60 mil toneladas/ano, terrenos com área aproximada de 212 mil hectares e "licenças e autorizações para a execução de um projeto de expansão da fábrica de celulose, de modo a elevar sua capacidade de produção anual para cerca de 1,750 milhão de toneladas".

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