sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Deputado petista Raul Pont ataca deputada estadual Zilá Breitenbach








O deputado estadual Raul Pont, do PT gaúcho, nunca se notabilizou por ser um primor de gentileza e alguém que preza as boas maneiras. Sempre foi um trotskista. Como estudante já trabalhava da maneira mais ortodoxa com os conceitos do marxismo-leninismo e tratorava companheiros de militância do antigo POC (Partido Operário Comunista, uma organização derivada da união da Política Operária com a dissidência do Partido Comunista Brasileiro) que não exibissem uma total e absoluta submissão à crença na superioridade da classe operária e da inevitabilidade da revolução socialista, com a implantação da ditadura do proletariado. Em São Paulo, no início da década de 70, ele recebeu avisos para que não “cobrisse pontos”, porque os repressores da Operação Bandeirantes (DOI-Codi) estavam na sua caça. Pois Raul Pont foi cobrir ponto na região dos Jardins e “caiu” (foi preso). Ao sair da prisão, retomou a antiga militância, ligou-se novamente a grupos trotskistas, e acabou desaguando no PT. Ele faz parte, até hoje, de uma seita trotskista, a DS – Democracia Socialista, grupelho que se hospeda no PT. Essa seita tem particular importância no PT gaúcho. Dela fazem parte, além de Raul Pont, também o deputado estadual petista Ronaldo Zulke. Este já não tem a inflexibilidade de Raul Pont. Tornou-se um latifundiário plantador de “desertos verdes” em Encruzilhada do Sul, com financiamentos retirados na Caixa RS, em linha de financiamento do BNDES para programa de reflorestamento. Apesar de novo “latifundiário”, Ronaldo Zulke não perde a oportunidade para se exibir junto a terroristas do MST e da Via Campesina. Isso comprova que MST e Via Campesina são seletivos na escolha dos “latifundiários” que irão discriminar. Pois bem, nenhum dos dois despreza as atitutes belicosas. Mas, Raul Pont, que cultiva com intensidade a carranca, talvez achando que assim intimida todo mundo, não teve dúvida, nesta quinta-feira, de exibir sua valentia contra uma colega, a deputada estadual Zilá Breitenbach (PSDB), relatora da comissão especial para exame do pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius, apresentado por uma fieira de sindicatos e associações corporativistas de funcionários públicos petistas. E mais, contra uma idosa. Ele se aproximou pela frente do balcão e investiu belicosa e raivosamente contra o relatório que estava sendo lido pela deputada, e tentou arrancar o microfone que ela estava usando. O deputado não terá como negar a sua agressão, que foi documentada, por fotografia, pela jornalista Camila Ferro, assessora da deputada estadual Zilá Breitenbach. Confira nas fotos a valentia do petista trotskista Raul Pont, que já foi secretário nacional do PT. O valente deputado trotskista petista é o que está à esquerda nas fotos, de óculos. Ao lado da deputada estadual Zila Breitenbach, um assessor ajuda a segurar o microfone, para que ele não fosse arrancado pelo trotskista Raul Pont. Petistas são assim: quando não têm possibilidade de controlar uma situação, partem para a violência, aquela bem primitiva. O golpismo petista levou uma surra, o pedido de impeachment foi enterrado, e os petistas não viram outra alternativa senão a partida para a violência explícita. Como seria de esperar, este ato de valentia do deputado estadual trotskista petista Raul Pont não será exibido por ninguém na grande mídia regional, toda ela dominada pelo petismo. Você só encontra a série de imagens em Videversus. O petismo é uma espécie de doença crônica, daquelas que se apossa de um organismo e não larga. No site da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, está publicada a seguinte matéria: "Oposição sai do plenário para não legitimar farsa - Luciane Fagundes - MTB 6167 | PT 21:11 - 08/10/2009 Publicação: NULL - Uma hora e meia depois do início da sessão para analisar a admissibilidade do pedido de impeachment da governadora, os representantes do PT, PDT, PSB, PCdoB e DEM se retiraram da sessão em protesto contra a forma com que o deputado Pedro Westphalen (PP) conduziu os trabalhos. Conforme a oposição, o presidente da comissão especial desrespeitou a lei e agiu de forma autoritária. “Há um conjunto de fatos que conferem caráter de irregularidade ao processo, que culminou com o arquivamento do pedido de afastamento da governadora”, justificou o vice-líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, Raul Pont. O petista citou, como exemplos, o não reconhecimento por Westphalen das audiências convocadas por um terço dos integrantes da comissão, a recusa da base aliada em analisar o material referente à quebra de sigilo da governadora e o desrespeito à lei que determina a observância da proporcionalidade na composição das instâncias legislativas (1079) e a Lei Orgânica dos Partidos (9096). “Tudo isso culminou na aprovação de um relatório chapa branca, comprometido unicamente em esconder a verdade”, assinalou Pont. A situação do deputado Carlos Gomes (PRB) precipitou a decisão dos oposicionistas. Quando a comissão foi instalada, o parlamentar era do PPS e, posteriormente, passou para o PRB, que não tinha representação no parlamento gaúcho. A oposição alega que a mudança de sigla alterou a proporcionalidade da comissão, ferindo a legislação. “O parecer da Procuradoria da Assembleia sustenta que o deputado Carlos Gomes não tem voto nesta comissão. Mesmo assim, o presidente Pedro Westphalen, do PP, manteve sua vaga. Esta votação já começa sob o signo da fraude e do autoritarismo”, criticou a deputada Marisa Formolo (PT). Outro fato considerado irregular foi a forma de convocação da sessão para votar o relatório. Segundo o deputado Raul Carrion (PCdoB), a convocação, publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da Assembleia, não obedeceu ao disposto na legislação. Para ser considerada regular, a edição extraordinária teria que ter sido aprovada em reunião da mesa diretora do Legislativo, o que, conforme o parlamentar, não ocorreu. “Onde está a ata que registra esta reunião?”, cobrou Carrion, sem obter resposta do presidente da comissão especial". Inacreditavelmente não aparece ninguém para ensinar a esses "valentes" que a Assembléia Legislativa é de todos os gaúchos, e não dos petistas. Assim, é inaceitável a matéria com o título "Oposição sai do plenário para não legitimar farsa", editada como se fosse essa a opinião da Assembléia Legislativa na sua integralidade. Não, quando muito, essa é a opinião da bancada petista, amplamente minoritária. E, se os petistas querem divulgar sua opinião, que usem o site do partido, mas não o site da Assembléia Legislativa. Uma jornalista a serviço do PT expõe a opinião dos petistas, da bancada minoritária, como se essa fosse a opinião de todo o Poder Legislativo. É uma petulância e agressão inaceitável que petistas usem a Assembleía Legislativa para acusar a própria Assembléia Legislativa de armação de uma farsa. Mas.... eles não seriam petistas, se não ostentasse a síndrome de escorpião. O PT foi sempre assim. Eles se negaram a assinar a Constituição Brasileira. Petista é revolucionário, petista não é democrata, nem tem a democracia como um objetivo permanente, petista luta pela revolução comunista, pela ditadura do proletariado.

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