quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Argentina da populista peronista Cristina Kirchner volta à supervisão do FMI

A Argentina aceitou nesta quarta-feira que o FMI faça a revisão da economia do país, “sob a condição de não interferir nas políticas do país”, disse o ministro das Finanças, Amado Boudou, o que é uma evidente farsa. "Seria uma avaliação, não uma auditoria", afirmou o ministro: "Seria uma troca de informações”. "A Argentina quer pôr um fim ao passado um tanto infeliz no qual governos aceitavam qualquer condição que fosse imposta sobre eles", afirmou Boudou, em sua volta da conferência anual do Fundo e do Banco Mundial, realizada em Istambul (Turquia). A Argentina manteve tensas relações com o FMI após a crise de 2001, ao acusar a instituição de ter-lhe ditado políticas econômicas que levaram o país a se declarar em suspensão de pagamentos. Mentira, a Argentina faliu porque manteve uma política econômica criminosa, com uma equiparação do peso ao dólar, para manter a farra da classe média argentina em Miami. No domingo, o diretor do departamento das Américas do FMI, o economista Nicolás Eyzaguirre, disse que a Argentina tem a obrigação de permitir ao organismo revisar sua economia, e alertou que o país terá um crescimento baixo devido à falta de acesso aos mercados financeiros. Eyzaguirre qualificou a revisão como "uma oportunidade para o país, mas também sua obrigação", pois, por esse mecanismo a Argentina comunica ao mundo, através do FMI, seus planos econômicos. O país rompeu com o Fundo em 2006, quando pagou US$ 10 bilhões em dívida, argumentando que as políticas recomendadas pelo órgão em troca do apoio financeiro comprometiam o crescimento econômico argentino. Bom, comprometiam.... E de lá para cá, sem supervisão do FMI, o que aconteceu à economia argentina? Praticamente voltou a falir, condição que o pais ostenta atualmente.

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