domingo, 20 de setembro de 2009

Justiça norte-americana rejeita processos da Parmalat contra Bank of America

Um juiz federal de um tribunal de Manhattan, nos Estados Unidos, rejeitou três ações de fraude abertas pela Parmalat contra o Bank of America e a empresa de auditoria Grant Thornton LLP, referentes a suas participações no colapso da empresa italiana de laticínios. A decisão do juiz Lewis Kaplan, na sexta-feira, representa um retrocesso para a Parmalat e para seu presidente-executivo, Enrico Bondi, que entrou com diversos processos contra bancos e auditores, incluindo o Citigroup e o auditor Deloitte Touche Tohmatsu, por ajudarem antigos executivos da empresa a saquearem seus recursos. A Parmalat afirmou em comunicado que acredita que a decisão é errada, e que pretende apelar. Com cerca de 14 bilhões de euros (US$ 20,6 bilhões) em dívidas, a Parmalat entrou com pedido de proteção judicial na Itália em dezembro de 2003. Seu colapso ocorreu após a descoberta de um rombo de 4 bilhões de euros (US$ 5,9 bilhões) em seu balanço. A Parmalat passou, então, por um processo de reestruturação e se registrou novamente na bolsa de Milão em 2005, enquanto procuradores italianos entravam com processos criminais contra diversos executivos. Nos casos em questão, Bondi e a unidade da empresa, Parmalat Capital Finance, processaram a Grant Thornton, acusando-a de ajudar a criar uma série de transações falsas para que funcionários pudessem roubar da companhia.

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