quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Hildebrando Pascoal é condenado a 18 anos de prisão

O Tribunal do Júri do Acre condenou nesta quarta-feira a 18 anos de prisão o ex-coronel da Polícia Militar do Estado e deputado federal cassado Hildebrando Pascoal, pelo crime da motosserra, um dos mais bárbaros assassinatos da década de 90. Para a maioria dos sete jurados acreanos que formaram o conselho de sentença, Hildebrando Pascoal é o responsável pela morte de um homem com tiros na cabeça após sessão de tortura em que a vítima teve os olhos perfurados, pernas, braços e pênis amputados com um motosserra, além de ter um prego cravado na cabeça. O Ministério Público havia pedido condenação máxima a Hildebrando Pascoal, de 30 anos, por homicídio triplamente qualificado. Os promotores também pediram que o ex-deputado pagasse à família da vítima indenização de R$ 500 mil, o que foi negado pelo juiz. Ou seja, a condenação é uma espécie de prêmio. Se ele chegar a ser preso, não passará nem três anos na penitenciária. A paulista Suzane Richthoffen, que matou pai e mãe, condenada a 29 anos, já está saindo em liberdade. Um primo de Hildebrando e um ex-policial do Acre, também acusados do crime, foram absolvidos pelo júri popular.

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